Sunday, January 18, 2015

REDES SOCIAIS E MENTE HUMANA

Quais os efeitos do uso das redes sociais no psiquismo? Que mudanças o Facebook tem provocado em nossa maneira de viver e no funcionamento da sociedade?

Creio que já existem textos e artigos em grande quantidade sobre o tema das redes sociais, no entanto, sinto-me no dever de trazer o assunto nesse blog, que nada mais é que mais um espaço virtual. Gostaria de iniciar falando que não sou contra, nem a favor das redes sociais, e o fato de que vou apresentar mais o lado negativo das redes sociais é nada mais do que uma advertência ao uso desregulado que se vem fazendo das redes. Para refletir sobre o uso que fazemos dessa ferramenta, é necessário ter em mente que a realidade é do lado de fora do computador. Isto mesmo, do lado de fora! Parece ser óbvio, mas não é, uma vez que com o uso constante da Internet passamos a enxergar no mundo os elementos provenientes da rede. Deixe-me explicar. Como sabemos que alguém leva uma boa vida? Sabemos através do que ela expõe de sua vida, ou seja, através da parte (ou ângulo) de sua vida que ela deseja mostrar. Pessoas tem estado com a câmera na mão constantemente tirando fotografias para exibir em sua timeline, por vezes perdendo o próprio momento para obter as fotos. Não me excluo dessa situação, faço o mesmo, no entanto, considero importante refletir sobre isso, já que o critério que grande parte de nós tem para julgar se alguém está ou não fazendo algo interessante da vida é o que ela expõe. É um critério muito frágil, concorda? Portanto, em primeiro lugar está O QUE a pessoa compartilha de sua vida com a rede. Em segundo, e não menos importante, o número de curtidas! O número de curtidas é uma forma quantitativa de identificar o quão interessante é determinada atividade. Vale ressaltar que o número de curtidas que uma pessoa teve em sua foto do perfil pode influenciar sua auto-estima e sua imagem corporal. Isso é uma questão muito séria!
Além disso, muitas neuroses se manifestam nas redes sociais, quando por exemplo, ficamos espionando a vida das pessoas visitando seus perfis ( ato conhecido nas gírias de internet como "stalkear", que vem do termo inglês stalk = perseguir).

        Qual é então o grande atrativo das redes sociais? Eu diria, sem sombra de dúvidas, que o maior deles é a possibilidade de construir uma personalidade, escolhendo cuidadosamente o que você compartilha, o que você twitta, e assim, decidindo que imagem você pretende construir de si próprio. Além disso, nos chats ou nos comentários, por não ser necessário olhar cara-a-cara uma pessoa, os internautas podem assumir diferentes personalidades, que podem ou não ser condizentes com a realidade. Esse ponto é crucial, tendo em vista que grande parte da interpretação de uma conversa humana na vida real provém do tom de voz, do contato, do olhar, dos gestos e expressões corporais. (Nesse sentido as conversas via skype e webcam são mais próximas do real.) O que dizer então da antiga prática de trocar cartas pelo correio? Ela também não limita a conversa humana à mera troca de palavras? De fato, poderia se dizer o mesmo dos correios, mas o que se deve ter em vista aqui são dois pontos: a utilidade da ferramenta e a sua limitação. A troca de emails, cartas, mensagens, ou seja lá o que for, é a única forma de manter contato com um amigo distante por exemplo. É de extrema utilidade. Mas isso não muda o fato de que esse tipo de relação jamais substitui o contato face à face no mesmo nível. E era exatamente esse o ponto que eu gostaria de chegar desde o começo do texto: a vida virtual como substituta da vida real é como uma bengala para um homem com dificuldade de caminhar. Há relatos de pessoas com fobia social que buscam nas redes sociais uma fuga da realidade, e há inclusive psicólogos que utilizam as redes sociais como forma de tratamento para pacientes com esse tipo de problema, o que nos dá indícios do poderio que a web tem de ser uma frágil, mas ainda assim tentadora, substituta da realidade.

Monday, January 12, 2015

STAND BY ME - 1986

CONTA COMIGO (STAND BY ME – 1986)


"Nunca mais tive amigos iguais aos que tinha aos doze anos. Jesus, será que alguém tem?"



Há vinte e oito anos era lançado nos cinemas, sob a direção de um então novato Rob Reiner ( também diretor de Harry e Sally, Fantasmas do Mississippi e Antes de Partir) o filme Stand By Me, com roteiro adaptado do conto "O Corpo", retirado do livro "As Quatro Estações" do escritor Stephen King, cuja história é também a sua obra mais pessoal: tudo remete claramente a uma fase de sua vida; seu irmão morto em um acidente de carro, o fato de o personagem principal ser um escritor famoso quando velho e diversas outras metalinguagens pessoais.

O filme conta a estória de Gordie Lachance (Richard Dreyfuss – Will Wheaton), um escritor, que recorda quando tinha entre doze e treze anos no verão de 1959, quando vivia em Castle Rock, Oregon, uma localidade com 1281 habitantes que para ele era o mundo inteiro. Gordie tinha três amigos inseparáveis: Chris Chambers (River Phoenix), Teddy Duchamp (Corey Feldman) e Vern Tessio (Jerry O'Connell). Chris era o líder natural deste pequeno grupo, mas a família dele não era boa e todo mundo sabia que ele ia se dar mal na vida, inclusive ele. Teddy era emocionalmente perturbado, pois o pai tinha acessos de loucura, inclusive chegou a colocar a orelha de Ted no forno. Vern era o mais infantil do grupo, quem os outros adoravam tirar sarro. Tentando achar um vidro cheio de moedas que tinha enterrado, Vern ouviu por acaso seu irmão e um amigo falando onde estava o corpo de um garoto – Ray Brower - que tinha ido colher amoras há três dias e nunca mais tinha sido visto. Os garotos queriam achar o corpo, pois vislumbravam a possibilidade de se tornarem heróis. Cada um deu uma desculpa em casa e partiram para tentar encontrar o corpo. Nenhum deles tinha idéia que esta viagem se transformaria em uma jornada de autodescoberta que os marcaria para sempre.

O filme é uma grande jornada de aprendizado, mas a ênfase fica na aventura - a aventura da amizade sobretudo- e em tudo o que para esses jovens é descoberta do mundo. Com um roteiro simples, dialogos articulados e cenas muito bem trabalhadas e produzidas o filme consegue transmitir todas as principais lições de vida do livro de Stephen King. Uma das provas disso é que o filme se passa em 1959, mas sua mensagem pode ser captada por qualquer um que tenha tido uma boa infância e sabe da saudade que bate de cada coisa que fizemos nessa fase tão especial de nossas vidas. Rob Reiner consegue ir além de colocar o telespectador como mero observador: Involutaria e naturalmente, ao longo dos acontecimentos, questionamos diversos pontos de nossas vidas através do olhar ingênuo e sincero dos personagens, e, de maneira autentica e poética,  submergimos numa fantasia aparentemente comum, mas que marcou como uma enorme aventura cheia de ação e suspense num mundo que fazia total sentido para nós. E mesmo sendo um drama com uma melancolia dedilhada, o filme se mantém em uma linha tênue de sensibilidade, onde os personagens caminham cuidadosamente dentro do perfil traçado originalmente pelo escritor e ao mesmo tempo, conseguem desenvolver-se com muita liberdade na caracterização do personagem de maneira visual.



O filme consegue ser tocante no ponto certo desde a sua cena inicial, quando Gordie, agora adulto, lê em seu carro a notícia sobre a morte do “famoso advogado” Chris Chambers, seu grande amigo de infância, e se emociona ao ver dois garotos andando de bicicleta, fazendo com que todas às suas lembranças da juventude voltem à sua cabeça em um fluxo de consciência. Isso não acontece conosco? Ás vezes nossas vidas andam tão cheias, que esquecemos o quanto é bom relembrarmos os bons momentos de nossas vidas.

Dentro desse ponto, somos atirados à memória de Gordie em sua conturbada infância. Mesmo com a falta de perspectivas quase que geral em relação à Gordie e seus amigos, juntos, eles eram felizes como adulto nenhum é. O filme mostra com eficiência o quanto é pura a amizade entre os jovens, marcada por inocência e sinceridade, que todos sabem que um dia irão se extinguir. Da mesma forma que as amizades de infância ficam marcadas, mas são muito difíceis de serem cultivadas até a idade adulta. Gordie, Chris, Teddy e Vern, mesmo com personalidades completamente diferentes, eles eram almas que se completavam. As interpretações, distintas e complexas, se mostram incrivelmente coesas dentro da história, cativando o observador. È impossível não se identificar com pelo menos um dos quatro garotos do filme, que por sinal, são interpretados com maestria pelos jovens astros. A química demonstrada entre eles é tão verdadeira, que parece que eles realmente são amigos de longa data.

A aventura de ir em busca de um corpo não encontrado pela polícia e a possibilidade de encontrá-lo e se tornarem heróis, é a representação dos sonhos de qualquer jovem de querer aparecer, de poder tudo. Algo semelhante a um aluno com fama de burro responder a uma pergunta difícil na sala de aula, em frente a todos. O jovem sente a necessidade de viver com emoção cada momento da vida, antes que seja tarde demais. Agindo da forma que lhes convém e achando que assim adquirem superioridade e independência, sentem todo o poder ao invadir um local proibido ou simplesmente fumar um cigarro. O filme mostra com delicadeza todas essas sensações de ser jovem.

Há um ponto interessante a ser aprendida, de ressaltar o espírito de ser criança que pode ser uma importantíssima lição para os jovens precoces de hoje, quando um dos personagens faz uma linda menção ao fato de ser criança, já que ele “vai viver apenas uma vez essa fase em sua vida”. E é isso mesmo, fazer coisas simples, com pouco dinheiro, mas que rendam milhares e milhares de histórias e saudades no futuro. Um dos grandes trunfos do filme é nos fazer sentir saudade de quando éramos crianças, de quando não tínhamos preocupações e como era gostoso simplesmente descobrir tudo, exatamente como seus personagens na história.



Contrastando com esse espírito de ser jovem e aproveitar cada momento dessa fase há a personificação de uma geração: no começo do filme, somos apresentados aos personagens enquanto eles fumam, jogam baralho e falam sobre coisas de gente grande. A pressa em crescer sempre foi uma das características dos jovens, mas ao traçar esse paralelismo, o filme ganha força principalmente ao provar a ingenuidade dos garotos no final, quando eles encontram o corpo (não estou estragando nenhuma surpresa, afinal, uma das primeiras frases do filme diz que eles realmente encontraram o corpo).

O diretor e os roteiristas conseguiram imprimir nos personagens dentro da história, a pureza e honestidade necessária para demonstrar que a aventura em busca de um corpo que, inicialmente, era um caminho para a fama, mostrando-se um caminho complexo, divertido e emocionate de autoconhecimento e maturidade. Esse é um ponto importantíssimo – não há a esperada consagração dos personagens, mas sim uma violenta sequencia para a realidade, para a morte, para a sensação de estarmos vivos e testemunhando a história. É um crescimento forçado pela situação, cru e real. Todos mudam com a experiência da viagem, principalmente nós, que estamos assistindo-a.

A mensagem final é tão simples e honesta, tão verdadeira e atual, que desmonta o espectador: A importância da amizade geralmente só é encontrada quando essa deixa de existir. E encontrar amizades sinceras, como as que temos quando jovens, fica cada vez mais difícil. Com uma beleza sui generis, o filme nos brinda com lindas paisagens e, ao fim, vemos um Gordie – agora adulto e escritor – lembrando-se com um amor genuíno o verão de 1959 e indagando a si mesmo, depois da morte de Chambers e do distanciamento natural de Teddy e Vern: "Amigos entram e saem de nossas vidas como pessoas que entram em um restaurante." E eles simplesmente se vão. A ultima frase de Gordie nos toca profundamente: "Nunca mais tive amigos iguais aos que tinha aos doze anos. Jesus, será que alguém tem?" De fato, encontrar amizades sinceras é algo bastante improvável. Nem toda amizade é eterna, principalmente as de infância que cicatrizam, mas são difíceis de serem cultivadas até a fase adulta. Nenhum filme retratou de forma tão gostosa como é época em que somos mais jovens, aprendendo a conhecer o mundo e quanto ver as amizades nessa época são as mais verdadeiras. 

Cólera obscura (conto)

Lorente era um homem bom. Acordava cedo todos os dias para ir ao trabalho. Era impecável. Carlos o invejava, talvez porque ele nunca parecia se abalar. Era como um tronco firme de árvore, que mesmo após a enxurrada estava ali de pé, com disciplina, com rigor, com postura, e compostura. A paciência era a maior de suas virtudes, ele sabia, esperava o momento certo. Não fazia nada por acaso, tudo tinha um porque de ser. Pobre Lorente. Sua esposa, Fátima, achava que Lorente era desligado demais, que era desapegado das pessoas. Queria que ele fosse um pouco mais possessivo, afinal, como ela iria saber se ele de fato a amava, se ele não sentia nem sequer um fio de ciúmes?

Naquele dia, Lorente estava se sentindo indisposto, cansado. Seu corpo, febril e mole, se arrastava, escorregadio, da cafeteria até seu escritório. Em sua mesa, um retrato de Fátima, No computador, uma série de emails o atormentava, com questões e problemas que transitavam sem parar buscando sabe-se lá o que. O homem, atormentado, pesado e febril, naquela tarde, queria se deslocar para casa. Era cedo. Contudo, ele não podia mais estar ali, tinha uma vontade terrível de descansar. O sol ainda estava alçado no céu, quando ele dirigiu até sua casa em seu sedã preto. Quando chegou, abriu a porta sorrateiramente, e viu que os corpos esguios estavam lá. O mundo inteiro se congelou, apenas o tic tac do relógio se fazia ouvir.

De repente, uma explosão de cólera! Fúria, espasmos. Os corpos unidos, de mulher e homem, espichados na cama. Todos se olharam, uns ainda ofegantes, outros ficando ofegantes. O olho arregalado do pobre homem nunca havia estado dessa forma, parecia que ia saltar-lhe das órbitas. Por um segundo, por um instante, onde estava Lorente? Onde estava aquele Lorente disciplinado, que fazia a coisa certa sempre que possível? Era impossível! Porque diabos um castiçal? Porque uma casa moderna do século XXI teria um castiçal?


O castiçal foi comprado na época em que se mudaram para aquela casa. Combinava com os móveis de madeira. Fátima gostava de ter decorações barrocas. Do barroco, veio o dualismo, e a expressão horrenda no rosto de Lorente. Quando Fátima se deu conta era tarde demais, o castiçal havia sido violentamente chocado à cabeça de Carlos. O sangue tinha um gosto hediondo, que diabos! Lorente não matou a mulher, deixou a viver. Para que ela sofresse mais com a imagem do cadáver do amante. Na cabeça de Lorente a nona sinfonia de beethoven tocava, como no filme Laranja Mecânica. Psicopata. O psicopata nascido da disciplina. 


Não... Foi apenas um sonho! Um sonho terrível! Despertou suado, enquanto seu coração palpitava a mil. Qual a distância entre o sonho e a realidade? Pensou. Precisava mudar.

Friday, January 9, 2015

O Novo Colaborador

“No velho e perigoso oeste, a vida de três homens com interesses similares e objetivos diferentes unem-se e acaba por modificá-los um ao outro, na jornada ofegante aos confins do oeste e ao extremo da violência.”

Talvez a sinopse do filme Três Homens em Conflito, do extraordinário diretor Sergio Leone, faça juz aos objetivos do blog, o que espero com muita sinceridade. O fato é que o convite do "velho" amigo Vinicius, um dos editores do blog, foi surpreendente. Eu gosto muito de livros. A leitura é como uma viagem expressionista e introspectiva por vários mundos criados sob as óticas mais excêntricas, intimidadoras ou bem humoradas. Tenho algumas lembranças de minha infância, quando aprendi o alfabeto e comecei a ler minhas primeiras palavras. O primeiro livro que li completamente foi O Cachorrinho Samba, da escritora brasileira Maria José Dupré. Em um espaço de apenas três meses eu simplesmente li toda a coleção – cinco livros – e para alguém da primeira série do ensino fundamental foi um verdadeiro recorde! Assim, começava minha caminhada no mundo dos livros. No fundo, observo que talvez a literatura tenha se tornado como um refúgio para mim, afinal, a literatura, como disse com muita propriedade o amado escritor Fernando Pessoa, é a maneira mais agradável de ignorar a vida.
Faz muito sentido para mim.
Mais de vinte anos depois, começo minha grande aventura do mundo da escrita. Mas escrever é para poucos e, como diz o grande escritor Vargas Lhosa, "Escrever é muito difícil. O bom é ter escrito."

Fiquei então, imaginando no desafio que seria para alguém que se diverte lendo três ou quatro livros ao mesmo tempo e cuja escrita não reflete seu pequeno conhecimento literário, escrever e compartilhar suas idéias Sinto que liberar a pessoa que sou é um negocio perigoso. Talvez eu seja um malandro rebelde de sorriso maroto no rosto com mais freqüência do que percebo; Não me curvo com facilidade debaixo de padrões. Nunca me senti parte do grupo que participo. E talvez eu goste que seja assim. Um pouco de rebeldia é gostoso. Talvez haja um tipo bom de rebeldia, um brio, uma coragem de viver autenticamente, mesmo que o preço seja o de não se encaixar, talvez seja a vontade de sonhar. Seja o que for, eu gosto disso.

A questão então é, sobre o que escrever no tão distinto blog?
É uma tarefa relativamente fácil trocar palavras, virgulas e pontos em um prisma levemente intimidador dentro de uma cosmovisão particular, sem contundo, ter a pressão do dever do convencimento sobre tal particularidade. O difícil mesmo, é interpretar o silêncio. 
Talvez o assunto não importe muito. Talvez o mais importante seja a maneira com que faço isso.

Me vem à mente, então, um texto do grande escritor brasileiro Luiz Fernando Veríssimo: “ A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo, dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo? Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda.” 

Afinal, sou assim mesmo, deixo as coisas confusas e escrevo linhas que não fazem sentido.

Compartilharei geralmente sobre filmes; algumas vezes também sobre minha cosmovisão e suas consequências. E, mesmo com interesses similares e objetivos distintos, tenho a estranha certeza que essa parceria vai gerar muito crescimento aos três homens em conflito que escreverão nesse pequeno espaço dentro de um universo virtual gigantesco. 

Então, aproveitem o dia. E façam suas vidas uma coisa extraordinária.

Oh capitão, meu capitão!